Residencial Sênior São Francisco de Assis 

O Residencial Sênior São Francisco de Assis é uma organização social sem fins lucrativos que nasceu do desejo de poder oferecer aos idosos de Campo Limpo Paulista e região uma casa onde eles pudessem residir de forma permanente. Com uma equipe de profissionais qualificados, oferecemos aos moradores qualidade de vida e acolhimento para que eles possam desenvolver suas potencialidades e se sentirem em um lar cheio de vida!

Promovemos aos moradores um envelhecimento saudável, proteção integral, desenvolvimento da autonomia, convivência comunitária e o restabelecimento e fortalecimento dos vínculos familiares e sociais. Todas as atividades desenvolvidas em nosso residencial estão em consonância com:
 

• Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS;

• Política Nacional de Assistência Social – PNAS;

• Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais;

• Estatuto do Idoso;

• Política Nacional do Idoso; 

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Antes de ser reestruturado e revitalizado, o espaço onde hoje se encontra o Residencial Sênior São Francisco de Assis foi sede do Lar Pedacinho de Luz, uma associação que acolhia crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis encontravam-se temporariamente impossibilitados de exercer a função de cuidado e proteção, medida aplicada por autoridade competente.

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Comecemos com um personagem caro para toda esta história. Suas atitudes deram início a muitos fatos que chamarei de origem. Frei Dagoberto Romag foi um mentor e instaurou em meu coração um forte desejo pelo desenvolvimento humano em sua plenitude. Franciscano, celebrava as santas missas dominicais com muita devoção. Fundou a comunidade franciscana juntamente com as freiras franciscanas na Cidade de Campo Limpo Paulista. Muito pequeno frequentava esta comunidade e admirava seu entusiasmo. Ele colocava as crianças na frente do altar, lá próximo à mesa do sacrifício eucarístico; um frei frágil e sem muita força física nos contava lindas histórias e nos fazia parte integrante daquela santa missa.

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Conhecia cada criança pelo apelido, o meu era “o padrinho”, pois ele dizia que um dia seria padre e continuaria seu trabalho. Lembro de muitas vezes ele necessitar de um balão de oxigênio para conseguir respirar e terminar suas homilias. Era muito pequeno, mas me lembro também dos bancos simples, do povo devoto, das freiras amigas e do padre como sendo um mentor. Os anos se passaram e aos 12 anos fui estudar com os franciscanos. Não consegui ficar muito tempo, pois pela forte ligação afetiva com minha família e amigos, senti muito a falta deles e voltei com a certeza que deveria construir outra trajetória.

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Somos fruto do que desejamos, Freud bem explica em seus tratados. Meu desejo era viver o presente com toda a minha força como o poema de Fernando Pessoa...sê todo inteiro...e fui ser.

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Sempre busquei superar as expectativas e entender o desejo humano e, assim, fui seguindo passo a passo um caminho sem muita certeza do que estava fazendo. Me lancei nas mais diversas experiências humanas. Aos 21 anos resolvi retornar aquela experiência sacerdotal. Frei Dagoberto Romag estava de volta em minha vida. Ele já falecido, deixou um legado e eu não poderia seguir em frente sem experimentar aquela trajetória. Me ordenei aos 28 anos padre da Diocese de Jundiaí.

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